A reforma tributária que entra em vigor a partir de 2026 representa uma mudança estrutural no mercado de locação corporativa, isso porque, como Alex Nabuco dos Santos alude, mais do que um ajuste fiscal, ela impõe novos riscos, mas também abre oportunidades para quem consegue interpretar o cenário com antecedência. A forma como investidores e empresas irão reagir a esse novo contexto será determinante para os resultados nos próximos anos. Acompanhar análises de mercado permite transformar incerteza em estratégia e preparo.
Em um ambiente de transição, a diferença entre perda de competitividade e reposicionamento estratégico está diretamente ligada à capacidade de adaptação. Neste artigo venha entender mais do que afeta a locação corporativa e estratégias que podem auxiliar!
Os principais riscos do novo cenário tributário
O risco mais imediato está relacionado ao aumento do custo efetivo da locação, visto que, a incidência do IVA sobre os contratos tende a pressionar margens, tanto para locadores quanto para empresas locatárias, especialmente em contratos que não previram esse tipo de alteração estrutural.
Segundo a análise de Alex Nabuco dos Santos, outro risco relevante é a tomada de decisões precipitadas, baseadas apenas no impacto fiscal isolado. Reações defensivas, como cortes abruptos de espaço ou encerramento de contratos sem planejamento, podem gerar custos adicionais e perda de eficiência operacional.
Há ainda o risco jurídico, principalmente em contratos vigentes que não possuem cláusulas claras sobre repasse tributário, o que pode resultar em disputas prolongadas e desgaste entre as partes.
Oportunidades que surgem em momentos de transição
Apesar dos desafios, os períodos de mudança estrutural costumam abrir oportunidades relevantes. A reforma tributária tende a acelerar ajustes que o mercado vinha postergando, criando espaço para renegociações mais equilibradas e contratos mais alinhados à realidade econômica.
As empresas que revisam sua estratégia imobiliária com antecedência conseguem identificar imóveis mais eficientes, reduzir desperdícios e alinhar o custo de ocupação às reais necessidades do negócio.

Do lado dos investidores, o novo cenário pode favorecer aquisições estratégicas de ativos que, por falta de gestão ou reposicionamento, se tornem menos competitivos no curto prazo, mas apresentem potencial de valorização no médio e longo prazo, explica Alex Nabuco dos Santos.
Estratégias de adaptação para investidores imobiliários
Investidores tendem a se beneficiar de uma postura ativa diante da reforma tributária. Isso inclui revisar contratos, simular impactos financeiros e avaliar a performance real dos ativos após a incidência do novo imposto.
Na leitura de Alex Nabuco dos Santos, estratégias como diversificação de portfólio, foco em ativos resilientes e investimento em melhorias que aumentem a atratividade do imóvel ganham ainda mais importância. Eficiência energética, flexibilidade de layout e boa localização passam a ser diferenciais decisivos.
Além disso, a transparência na negociação com locatários tende a fortalecer relações de longo prazo, reduzindo vacância e instabilidade.
Estratégias de adaptação para empresas locatárias
Para empresas, a adaptação passa por uma análise mais ampla do custo total de ocupação, informa Alex Nabuco dos Santos. A reforma tributária exige que o imóvel seja avaliado não apenas pelo valor do aluguel, mas pelo conjunto de despesas, eficiência operacional e impacto no desempenho do negócio.
Com isso em vista, as empresas que antecipam renegociações, revisam contratos e avaliam alternativas com calma conseguem melhores condições do que aquelas que reagem apenas quando o impacto já está no orçamento.
Esse momento também pode ser oportuno para repensar modelos de ocupação, como espaços mais flexíveis, redução de áreas subutilizadas ou mudança para imóveis que ofereçam melhor relação entre custo e benefício.
Planejamento como fator decisivo
Em um cenário de maior complexidade tributária, o planejamento deixa de ser opcional. Ele passa a ser o principal fator de diferenciação entre quem apenas absorve os impactos e quem consegue se adaptar de forma estratégica.
Conforme considera Alex Nabuco dos Santos, compreender a reforma como um processo contínuo, e não como um evento pontual, permite decisões mais sólidas e alinhadas aos objetivos de longo prazo. A antecipação reduz riscos, melhora o poder de negociação e amplia as possibilidades de ganho estratégico.
A reforma tributária traz desafios inegáveis para o mercado de locação corporativa, mas também cria um ambiente propício à reorganização e à profissionalização. Riscos existem, mas oportunidades surgem para quem consegue analisar o cenário com profundidade e agir com planejamento. Em um mercado cada vez mais seletivo, a capacidade de adaptação será o principal ativo para investidores e empresas.
Autor: Vondern Samsyre
